A Decisão de Diretoria nº 056/2024/E traz novas diretrizes para o gerenciamento de áreas contaminadas no estado de São Paulo, atualizando procedimentos e agrupando as etapas do processo de gestão ambiental.
Bioeconomia: Oportunidades de Crescimento Sustentável para Empresas e Sociedade
A bioeconomia pode ser considerada um movimento transformador, com um impacto profundo na sustentabilidade e no futuro do planeta.
Nos últimos anos, a busca por soluções sustentáveis e inovadoras tem ganhado destaque em diversas áreas, principalmente quando se trata de economia e meio ambiente. Dentro desse contexto, a bioeconomia surge como um modelo promissor, integrando o uso responsável dos recursos biológicos com o desenvolvimento econômico.
Mas afinal, o que é bioeconomia e por que ela é tão importante para indivíduos, empresas e o meio ambiente?
O que é Bioeconomia?
A bioeconomia trata-se de uma abordagem inovadora e sustentável que utiliza recursos biológicos, como plantas, animais e microorganismos, de forma sustentável e renovável para produzir alimentos, energia, produtos industriais e até medicamentos.
Esse conceito significa mais do que a simples exploração desses recursos, pois envolve o uso de tecnologias avançadas e inovadoras, como a biotecnologia, para criar produtos e processos mais eficientes e com menor impacto ambiental.
É a integração de ciência, tecnologia e práticas socioeconômicas para aproveitar de forma inteligente e responsável o potencial da natureza.
A Importância da Bioeconomia
Para as Pessoas
A bioeconomia tem o potencial de transformar a vida das pessoas de diversas formas. Por meio dela, é possível criar novos empregos, inclusive os chamados “empregos verdes”, em setores emergentes, como biotecnologia, agricultura sustentável e produção de biocombustíveis. Além disso, o desenvolvimento de produtos mais saudáveis e sustentáveis, como alimentos orgânicos e medicamentos derivados de plantas, pode melhorar significativamente a qualidade de vida.
Para as Empresas
As empresas que adotam práticas de bioeconomia podem se destacar no mercado, atendendo à crescente demanda por produtos sustentáveis e de baixo impacto ambiental. Esse modelo também oferece oportunidades para a inovação, permitindo que as empresas criem novos produtos e processos mais eficientes, reduzindo custos e aumentando a competitividade.
Para o Meio Ambiente
Um dos principais benefícios da bioeconomia é a sua capacidade de reduzir o impacto ambiental. Ao utilizar recursos renováveis e promover a economia circular, esse modelo econômico contribui para a conservação dos ecossistemas, a redução das emissões de gases de efeito estufa e a diminuição da dependência de combustíveis fósseis.
Oportunidades Geradas pela Bioeconomia
A bioeconomia abre um vasto leque de oportunidades em diversas áreas. No setor agrícola, por exemplo, ela permite o desenvolvimento de práticas mais sustentáveis, como a agricultura de precisão e o uso de biofertilizantes.
Na indústria, a bioeconomia promove a criação de bioplásticos e outros materiais biodegradáveis, que são alternativas aos plásticos convencionais.
O setor energético se beneficia com a produção de biocombustíveis e bioenergia, reduzindo a dependência de fontes não-renováveis.
Desse modo, a bioeconomia representa uma mudança de paradigma na forma como utilizamos os recursos naturais e geramos valor econômico. Ao integrar sustentabilidade e inovação, esse modelo beneficia o meio ambiente ao mesmo tempo que oferece oportunidades para o desenvolvimento social e econômico.
Empresas, governos e indivíduos que abraçam a bioeconomia estão investindo em um futuro mais sustentável e próspero para todos.
Esse é o momento de olhar para o futuro e explorar as possibilidades que a bioeconomia tem a oferecer.
Resíduos Industriais: Entenda o que são, seus Impactos e a Importância do Gerenciamento Adequado
Os Resíduos Industriais são um dos maiores desafios ambientais que enfrentamos atualmente. Com o avanço da industrialização, a geração de resíduos tem aumentado significativamente, trazendo à tona a necessidade de entender, gerenciar e tratar esses resíduos de forma adequada.
Neste texto, vamos explorar o que são resíduos industriais, os possíveis impactos ambientais, os tipos de resíduos gerados, suas classificações segundo a norma NBR 10.004/04, e a importância do gerenciamento adequado para a proteção do meio ambiente e da sociedade.
O que são Resíduos Industriais?
Resíduos industriais são subprodutos, como dejetos, sobras ou restos, gerados durante processos de fabricação, transformação, manutenção, limpeza ou qualquer atividade industrial.
Esses resíduos podem ser sólidos, líquidos, gasosos ou uma combinação desses, e variam de acordo com o tipo de indústria e os processos utilizados.
Impactos Ambientais dos Resíduos Industriais
Os resíduos industriais podem causar diversos impactos ambientais se não forem gerenciados adequadamente. Entre os principais impactos, destacam-se:
- Contaminação do solo e da água – resíduos líquidos ou sólidos mal gerenciados podem infiltrar no solo e alcançar lençóis freáticos, contaminando solo e fontes de água potável;
- Poluição atmosférica – emissões gasosas liberadas por indústrias podem contribuir para a poluição do ar, afetando a qualidade do ar e a saúde humana, contribuindo para o efeito estufa (gases de efeito estufa – GEE);
- Degradação da biodiversidade – a presença de resíduos tóxicos no meio ambiente pode afetar a fauna e a flora, causando desequilíbrio nos ecossistemas;
- Acúmulo de resíduos – o descarte inadequado de resíduos sólidos industriais pode levar à formação de lixões, contribuindo para a degradação ambiental e problemas sanitários.
Tipos de Resíduos Industriais
Os resíduos industriais podem ser classificados em três categorias principais:
Resíduos Sólidos
São materiais descartados na forma sólida, como plásticos, metais, papel, borracha e restos de materiais de construção. Esses resíduos podem ser recicláveis ou não recicláveis, e seu gerenciamento adequado é essencial para evitar o acúmulo e a contaminação do solo.
Resíduos Líquidos
Incluem efluentes líquidos gerados por processos industriais, como águas residuais, óleos, solventes e substâncias químicas. Esses resíduos precisam ser tratados antes de serem descartados para evitar a poluição do solo e de corpos d’água.
Resíduos Gasosos
São emissões gasosas liberadas por processos industriais, como dióxido de carbono (CO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos orgânicos voláteis (COVs). A poluição atmosférica resultante dessas emissões pode ser controlada por meio de sistemas de filtragem e tecnologias de redução de emissões.
Classificação dos Resíduos Industriais (NBR 10.004/04)
A norma NBR 10.004/04, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), classifica os resíduos industriais em duas classes principais, de acordo com o seu grau de periculosidade (considerando suas características de toxicidade, corrosividade, reatividade, inflamabilidade e patogenicidade) e levando em consideração seus aspectos (como estado físico, grau de heterogeneidade, cor, processo industrial, processo de origem e principal constituinte).
Classe I – Resíduos Perigosos
São aqueles que apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características tóxicas, inflamáveis, corrosivas, reativas ou patogênicas. Exemplos incluem resíduos químicos, baterias, resíduos hospitalares e solventes.
Classe II – Resíduos Não Perigosos
Essa classe subdivide-se em dois grupos:
- Classe II A – Não Inertes – são resíduos que não se enquadram na categoria de perigosos, mas podem sofrer biodegradação, combustão ou solubilização, como papel, madeira e resíduos alimentares;
- Classe II B – Inertes – são resíduos que não se degradam, não reagem quimicamente e não afetam outros materiais, como vidros, metais e materiais de construção.
Importância do Gerenciamento Adequado de Resíduos Industriais
O gerenciamento adequado dos resíduos industriais é fundamental para minimizar os impactos ambientais e proteger a saúde pública. As indústrias precisam adotar práticas sustentáveis de gestão de resíduos, pois, além da melhora para o meio ambiente e para a sociedade, esses processos podem gerar novas oportunidades de negócio, como o tratamento e transformação desses resíduos em Energia Renovável (biogás/biometano).
Abaixo algumas práticas recomendadas:
- Redução na fonte – implementar processos mais eficientes para minimizar a geração de resíduos;
- Reciclagem e reutilização – promover a reciclagem e a reutilização de materiais sempre que possível;
- Tratamento de resíduos – utilizar tecnologias adequadas para tratar resíduos perigosos e não perigosos antes do descarte;
- Descarte correto – garantir que o descarte final dos resíduos seja feito de acordo com as regulamentações ambientais, evitando a contaminação do meio ambiente.
Regulamentação Relevante
Abaixo, listamos para você algumas regulamentações referentes à gestão de resíduos e/ou ao setor industrial que devem ser acompanhadas.
Leis
- Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 (art. 17), regulamentos e alterações
- Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, regulamentos e alterações
Resolução
- Resolução CONAMA nº 313, de 29 de outubro de 2002 e alterações
Instrução Normativa
- Instrução Normativa – IN Ibama nº 06, de 15 de março de 2013, e alterações.
O gerenciamento adequado dos resíduos industriais é essencial para garantir a sustentabilidade ambiental e a saúde pública, além de ser um critério cada vez mais importante para o consumidor final, resultando em vantagem competitiva.
Ao entender os tipos e classificações dos resíduos, as indústrias podem implementar práticas de gestão mais eficazes, contribuindo para a preservação do meio ambiente, para o bem-estar da sociedade e para um futuro melhor.
Conte com a Weber Ambiental, como seu responsável técnico habilitado, no gerenciamento eficaz dos seus resíduos industriais.
Gestão de Resíduos Sólidos: Transformando Desafios em Oportunidades
A Gestão de Resíduos Sólidos (GRS) é um conjunto de ações e procedimentos que visam o manejo adequado dos resíduos gerados pelas atividades humanas (em processos industriais, comerciais ou de prestação de serviços), desde a sua geração até a sua disposição final.
Abrange desde a coleta e transporte até o tratamento, reutilização, reciclagem e disposição final ambientalmente segura.
Qual é a importância da Gestão de Resíduos Sólidos?
A geração desenfreada de resíduos representa um problema ambiental e social de grande impacto. O descarte inadequado em aterros sanitários gera diversos impactos negativos, como:
- Contaminação do solo e da água – percolação do chorume (líquido tóxico gerado pela decomposição dos resíduos) contaminando os recursos hídricos e o solo;
- Emissão de gases de efeito estufa – decomposição anaeróbica dos resíduos em aterros libera metano, um gás com alto potencial de aquecimento global;
- Proliferação de doenças – acomodação inadequada de resíduos atrai vetores de doenças, como mosquitos e ratos;
- Ocupação do solo – aterros sanitários ocupam grandes áreas, comprometendo o uso do solo para outras atividades.
É por isso que a GRS é tão importante, pois pode prevenir e mitigar muitos dos pontos citados acima.
A correta Gestão de Resíduos Sólidos pode melhorar os resultados do seu negócio
A GRS vai além da resolução de problemas ambientais, abrindo portas para oportunidades de negócio. Uma boa gestão pode gerar:
- Redução de custos – diminuição de gastos com coleta, transporte e disposição final de resíduos;
- Novas fontes de receita – através da venda de materiais recicláveis, geração de energia a partir de resíduos, desenvolvimento de produtos a partir de materiais reciclados.
- Melhoria da imagem da empresa – demonstra compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social.
- Aumento da competitividade – atrai clientes e parceiros que valorizam práticas sustentáveis.
- Conformidade legal – atendimento à legislação ambiental vigente, evitando multas e sanções.
Transforme Resíduos em Energia Limpa através do Aproveitamento Energético e Gaseificação
O aproveitamento energético de resíduos consiste na conversão dos resíduos em energia, como eletricidade ou calor. Já a gaseificação é um processo termoquímico que converte resíduos em um gás sintético (syngas), que pode ser utilizado como combustível (GNV ou biometano) ou matéria-prima para diversos produtos.
Essas tecnologias oferecem soluções inovadoras para a gestão de resíduos, transformando um problema em uma oportunidade de novos negócios na área de geração de energia limpa e sustentável.
Juntos, podemos construir um futuro mais sustentável!
Nós, da Weber Ambiental, acreditamos que a GRS é um investimento fundamental para o futuro do planeta e das empresas. Através da gestão adequada dos resíduos sólidos, podemos reduzir os impactos ambientais, gerar novas oportunidades de negócio e construir um futuro mais verde e sustentável para todos, combatendo os maiores problemas ambientais da atualidade.
Entre em contato conosco e saiba como podemos te auxiliar na implementação de uma GRS eficiente e sustentável em sua empresa.
Aproveitamento Energético de Resíduos Industriais: o que é e quais são as vantagens?
Gerir melhor os seus resíduos e transformá-los em subprodutos é uma realidade para um número cada vez maior de empresas. Um dos métodos recomendados é o Aproveitamento Energético de Resíduos. Mas afinal, o que é e quais são os seus benefícios?
O Aproveitamento Energético de Resíduos consiste em capturar a energia contida nos resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, evitando que se tornem ‘apenas lixo’ ou uma questão ambiental mais séria, quando descartados de modo errado.
Há diferentes meios para extrair energia dos resíduos. Abaixo, citamos alguns deles.
– Gaseificação
Resíduos sólidos são transformados em gás sintético, que pode ser utilizado para gerar energia.
– Biometanização
Resíduos orgânicos, como restos de alimentos, são decompostos por microrganismos, gerando biogás rico em metano (biometano), uma valiosa fonte de energia.
Clique e assista ao vídeo que fizemos sobre “Gestão de Resíduos Sólidos – Gaseificação e Bioaceleração”.
– Incineração
Resíduos sólidos são queimados controladamente, convertendo o calor gerado em eletricidade ou calor útil para processos industriais.
– Recuperação de Calor
Processos industriais liberam calor, muitas vezes desperdiçado. O Aproveitamento Energético recupera esse calor para geração de eletricidade ou aquecimento.
Desse modo, essa metodologia é a solução perfeita para o ‘descarte adequado’ de resíduos.
Importância para a Sociedade e para o Meio Ambiente
Além dos benefícios diretos para a empresa, o aproveitamento energético de resíduos proporciona vantagens para a sociedade e para o meio ambiente também.
– Geração de Empregos
O aproveitamento energético cria oportunidades de trabalho em setores como coleta seletiva, manutenção de plantas de processamento e pesquisa tecnológica.
– Sustentabilidade
Reduz a dependência de combustíveis fósseis, mitigando as emissões de gases de efeito estufa e contribuindo para a transição para fontes de energia mais limpas.
– Eficiência Energética
Ao transformar resíduos em energia, maximizamos o uso de recursos e reduzimos a pegada de carbono.
– Economia Circular
A prática integra-se à economia circular, onde resíduos tornam-se recursos, fechando o ciclo de vida dos materiais.
Ou seja, explorar o potencial do Aproveitamento Energético de Resíduos é um passo crucial para um futuro mais sustentável.
E as empresas que aderem a esse tipo de projeto também melhoram seus resultados e descobrem novas oportunidades de negócios.
Projeto para transformação de resíduos em Biogás foi apresentado pela Weber à Secretaria de Agricultura e Abastecimento de SP
É inegável que uma gestão ambiental eficiente é boa para o meio ambiente, para a sociedade e ainda gere oportunidades. É isso que os setores público e privado buscam, e o aproveitamento de resíduos exemplifica perfeitamente bem esse conceito.
Essa foi a ideia central do projeto apresentado por Alessandro Perencin, Diretor-Presidente aqui da Weber Ambiental, à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo nessa terça, dia 30 de maio.
A reunião serviu para tratarem de um projeto de parceria junto à Secretaria, com o objetivo de auxiliar na questão da tecnologia que, além de dar destino a resíduos sólidos e agrícolas, irá atuar na redução da emissão de dióxido de carbono, da contaminação do solo e de água subterrânea, tornando-se uma fonte alternativa de energia elétrica, de biometano e, futuramente, de hidrogênio verde.
Sendo a Weber Ambiental a primeira empresa a obter licença prévia pela CETESB para gaseificação, a tendência tecnológica apresentada foi a solução de tratamento de resíduos sólidos por GASEIFICAÇÃO e BIOACELERAÇÃO.
O biogás gerado se transforma em energia ou, se purificado, vira biometano, uma alternativa mais barata para abastecer veículos pesados. O biometano pode ainda ser usado como biofertilizante.
Também o aproveitamento econômico do biometano será fundamental para aumentar a segurança energética e levar energia limpa para várias localidades.
Com a Portaria MMA nº 71, foi instituído o Programa Nacional de Redução de Emissões de Metano, que diz respeito ao biogás gerado a partir do correto tratamento de resíduos orgânicos, incluindo aterros sanitários.
Essa solução está em linha com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU) e o Programa Metano Zero, cujo objetivo é fomentar programas e ações para reduzir as emissões de metano e incentivar o uso de biogás e biometano como fontes renováveis de energia e combustível.
Além de Antonio Junqueira, secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, participaram da conversa o coordenador de Relações Institucionais, José Luiz Fontes, os assessores Técnicos da Secretaria, José Carlos Pimentel e Marcio Queiroz e do Conselho do Agro da Associação Comercial de São Paulo – ACSP, Ronaldo Luiz e Nelson Câmara.
Um projeto ambiental, muitos benefícios.
Saiba mais sobre a reunião em: https://www.agricultura.sp.gov.br/en/b/projeto-de-parceria-para-transformacao-de-residuos-agricolas-em-biogas-e-apresentado-a-secretaria
Assista ao vídeo sobre o processo de tratamento de resíduos por gaseificação e bioaceleração:
Entenda a diferença entre a PNRS e o PGRS
Essas siglas são bem parecidas e podem gerar alguma dúvida, principalmente quando é preciso colocar em dia suas licenças ou questões legais, e você começa a pesquisar o assunto para entender quais são as suas RESPONSABILIDADES legais e socioambientais.
Não confunda!
PNRS é a Política Nacional de Resíduos Sólidos, LEI nº 12.305/10, onde constam os objetivos, instrumentos, as informações e diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo as responsabilidades dos geradores, do poder público e demais envolvidos.
Já o PGRS é o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (o qual tem uma seção inteira sobre ele na PNRS), DOCUMENTO TÉCNICO que relata as ações e tratativas ambientalmente adequadas para lidar com esses resíduos.
Enquanto a PNRS é a lei, o PGRS é um documento técnico, necessário para a LICENÇA AMBIENTAL e para o ALVARÁ SANITÁRIO, por exemplo, que relata as ações e tratativas ambientalmente adequadas para lidar com os resíduos sólidos.
Lembre-se: o dono da área de interesse é o responsável legal e precisa contratar um responsável técnico habilitado, como a Weber Ambiental.
O que é o PGRS (Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos)?
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um documento técnico onde constam os tipos de resíduos sólidos, classificados de acordo com os riscos de contaminação, e as ações ambientalmente corretas relativas ao seu manejo (gerenciamento de resíduos sólidos), como armazenamento, tratamento, redução na geração, coleta, transporte, descarte e destinação final.
Ele deve ser elaborado por todos os geradores de resíduos, sejam eles públicos ou privados, e tem como objetivo principal orientar esses geradores a gerenciar seus resíduos de forma adequada e sustentável. Além disso, o PGRS também deve prever ações para minimizar os impactos ambientais e riscos à saúde pública.
É IMPORTANTE que o empresário esteja ciente e em dia com o PGRS, suas recomendações e ações de controle sobre os resíduos gerados, pois, além de ser exigido por Lei Federal (nº 12.305/2010), ele pode ser usado para economizar recursos financeiros (por meio da redução de desperdícios e da destinação adequada dos resíduos) e gerar novas OPORTUNIDADES (vindas do aproveitamento consciente desses resíduos), podendo até se tornar nova fonte de RECEITA para a empresa.
O PGRS também pode contribuir para a imagem da empresa, demonstrando o seu comprometimento com a sustentabilidade e o meio ambiente. Além disso, a adoção de práticas sustentáveis no gerenciamento de resíduos pode ser um diferencial competitivo para o negócio, atraindo clientes que valorizam empresas socialmente responsáveis.
A elaboração do PGRS pode ser realizada por uma equipe interna da empresa ou por uma consultoria especializada em gestão de resíduos sólidos. É importante que o PGRS seja atualizado periodicamente, de acordo com as mudanças nas atividades da empresa e na legislação ambiental.
Ele contribui para o cumprimento da legislação ambiental, evitando possíveis autuações e multas. Cada município tem exigências específicas a serem seguidas, por isso, em caso de dúvidas, conte com a gente!
Lembrete importante: não confunda o PGRS (Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos) com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
O que é a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos)?
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é um importante instrumento no combate aos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos RESÍDUOS SÓLIDOS, a qual foi instituída pela Lei nº 12.305/10, em 2010.
Através dela é incentivado o consumo sustentável, o aumento da reciclagem e a reutilização dos resíduos sólidos (que pode ser reciclado ou reaproveitado), além da destinação ambientalmente adequada dos REJEITOS (lixo não reciclável ou reutilizável), tanto no setor público quanto no privado.
A PNRS se aplica a todos os setores da economia, desde a indústria até os serviços de saúde e a construção civil. Ela prevê que cada gerador de resíduos sólidos (seja uma empresa ou uma residência) deve ser responsável pela destinação final dos seus resíduos, de forma a evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública.
Empresários e empreendedores devem estar cientes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), estando alinhados ao objetivo principal dela: gerenciar os resíduos sólidos de forma adequada e sustentável.
Lembrando que, ao adotar boas práticas de gestão de resíduos sólidos, as empresas também podem gerar oportunidades de negócios e melhorar sua imagem e reputação perante à sociedade, aumentando sua competitividade no mercado.
Para saber mais sobre a lei, acesse: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
As principais tendências em sustentabilidade em 2023
Estar atento às tendências é fundamental para os negócios, visto que é preciso se adequar, aproveitar as oportunidades e inovar!
Lembre-se: tendência pode ser algo que não é novo, mas que está em pauta ou se consolidando no período.
Para 2023, alguns canais especializados destacam como tendência os tópicos abaixo para a área de sustentabilidade e meio ambiente.
– Rastreamento de processos e cadeias produtivas
A tecnologia de segurança de dados do blockchain pode ajudar a monitorar desde a produção até o descarte de uma cadeia produtiva, atestando o compromisso da empresa com a economia circular.
– Gestão de resíduos mais eficiente e reaproveitamento energético
Cada vez mais as empresas entendem a importância do controle e da gestão correta de resíduos, garantindo que sejam destinados de forma correta para estarem alinhadas à legislação e gerarem novas oportunidades, como o reaproveitamento energético e a criação de biogás e biocombustíveis.
– Upcycle
No upcycling quase tudo é reaproveitável. Por ser um design mais responsável com o meio ambiente, promove um novo olhar, novas possibilidades e formas para os produtos fomentando o consumo consciente e a economia circular.
– Green buildings e escritórios ‘flexíveis’
A busca por menor impacto ambiental na construção civil e melhor qualidade de vida dos usuários tornou-se mandatório após o isolamento social, que mudou a percepção do lar: de lugar de retorno depois do trabalho para a moradia que precisa entregar praticidade, conforto, contato com a natureza e bem-estar. E, com o modelo híbrido, os escritórios passam a ser menores, onde a reformulação dos espaços demanda menos mesas e mais descompressão.
– Energia limpa e renovável
A matriz solar se tornou a 2ª mais utilizada no Brasil. Esse movimento vai se consolidar cada vez mais, assim como de outras matrizes de energia limpa e renovável, como a eólica.
– ESG (Environmental, Social and Governance, em inglês)
O ESG tem se consolidado, fazendo parte da gestão de cada vez mais empresas, mas ainda é preciso alinhar a teoria à prática. Uma exigência do mercado, de investidores e da sociedade.
Como você pode perceber, um ano onde teremos algumas novidades, sim, mas, principalmente, a consolidação e popularização de alguns tópicos.